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']]}Tombamento nacional pode abrir caminho para a revitalização de prédio da metade sul do Estado
O Castelo de Pedras Altas, símbolo do poder da metade sul do Estado, pode virar patrimônio histórico nacional. O reconhecimento do local, que foi moradia do político e diplomata Joaquim Francisco de Assis Brasil, pode ser o caminho mais rápido para a tão necessária revitalização.
Alei de tombamento nacional permite que a União aplique recursos públicos na restauração de bens. Sensibilizado com a situação do castelo - que sofre com infiltrações, inundações e uma série de outros problemas - na semana passada o deputado federal Fernando Marroni (PT-RS) entregou o documento, solicitando o tombamento ao presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida.
Símbolo do protagonismo rio-grandense na economia e na política, no início do século 20, o castelo, localizado na cidade de Pedras Altas, na Campanha, teve seu projeto de restauro aprovado pela Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, em agosto de 2008, mas a verba de R$ 5,16 milhões não foi captada. Preocupada com a situação, Lydia Pereira de Assis Brasil, neta do diplomata, espera auxílio do governo.
- Não posso ficar de braços cruzados, pessoas querem visitar o castelo e não podem. Este local guarda boa parte da história do país no início do século 20. A maior preocupação é mantê-lo em condições de visitação e organizado para que todo este patrimônio sirva como disseminador de cultura - explica Lydia, que preside a Associação dos Amigos da Granja de Pedras Altas.
A fortaleza de 1.120 metros quadrados foi erguida por Assis Brasil no pampa gaúcho, entre 1909 e 1913. Em 1999, a família começou um movimento para transformar o espaço num local turístico, o que persiste até hoje. O problema é que o castelo precisa de reforma urgente. Com as paredes repletas de infiltrações, o castelo em estilo medieval guarda um rico acervo, onde se destaca a biblioteca com mais de 8 mil volumes, sendo que alguns são os únicos exemplares ainda existentes. A intenção é resgatar o projeto original de Assis Brasil e transformar o castelo em um centro de cultura e pesquisa.
Os problemas
O que precisa ser feito no Castelo de Pedras Altas
- Os terraços e as paredes do castelo serão recuperados, isolados e impermeabilizados
- As esquadrias, peças de metal em formato especial, encontram-se corroídas. Terão de ser recuperadas ou substituídas
- Toda a parte elétrica será trocada, seguindo um projeto de modernização das redes
- Os pisos intermediários feitos de peças metálicas oxidaram e estão corroídos em muitos pontos, o que obrigará à substituição
- A rede hidráulica e sanitária será refeita
- Os rebocos da parede serão trocados
- Para driblar os problemas sérios de drenagem, que causam alagamentos no prédio, será construído um sistema de valas, com escoamento para uma bacia
Multimídia
* Obras de restauro podem incrementar a visitação ao prédio erguido por Joaquim de Assis Brasil
Informações do Zero Hora e do Chasque PAmpeano
O Castelo de Pedras Altas, símbolo do poder da metade sul do Estado, pode virar patrimônio histórico nacional. O reconhecimento do local, que foi moradia do político e diplomata Joaquim Francisco de Assis Brasil, pode ser o caminho mais rápido para a tão necessária revitalização.
Alei de tombamento nacional permite que a União aplique recursos públicos na restauração de bens. Sensibilizado com a situação do castelo - que sofre com infiltrações, inundações e uma série de outros problemas - na semana passada o deputado federal Fernando Marroni (PT-RS) entregou o documento, solicitando o tombamento ao presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida.
Símbolo do protagonismo rio-grandense na economia e na política, no início do século 20, o castelo, localizado na cidade de Pedras Altas, na Campanha, teve seu projeto de restauro aprovado pela Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, em agosto de 2008, mas a verba de R$ 5,16 milhões não foi captada. Preocupada com a situação, Lydia Pereira de Assis Brasil, neta do diplomata, espera auxílio do governo.
- Não posso ficar de braços cruzados, pessoas querem visitar o castelo e não podem. Este local guarda boa parte da história do país no início do século 20. A maior preocupação é mantê-lo em condições de visitação e organizado para que todo este patrimônio sirva como disseminador de cultura - explica Lydia, que preside a Associação dos Amigos da Granja de Pedras Altas.
A fortaleza de 1.120 metros quadrados foi erguida por Assis Brasil no pampa gaúcho, entre 1909 e 1913. Em 1999, a família começou um movimento para transformar o espaço num local turístico, o que persiste até hoje. O problema é que o castelo precisa de reforma urgente. Com as paredes repletas de infiltrações, o castelo em estilo medieval guarda um rico acervo, onde se destaca a biblioteca com mais de 8 mil volumes, sendo que alguns são os únicos exemplares ainda existentes. A intenção é resgatar o projeto original de Assis Brasil e transformar o castelo em um centro de cultura e pesquisa.
Os problemas
O que precisa ser feito no Castelo de Pedras Altas
- Os terraços e as paredes do castelo serão recuperados, isolados e impermeabilizados
- As esquadrias, peças de metal em formato especial, encontram-se corroídas. Terão de ser recuperadas ou substituídas
- Toda a parte elétrica será trocada, seguindo um projeto de modernização das redes
- Os pisos intermediários feitos de peças metálicas oxidaram e estão corroídos em muitos pontos, o que obrigará à substituição
- A rede hidráulica e sanitária será refeita
- Os rebocos da parede serão trocados
- Para driblar os problemas sérios de drenagem, que causam alagamentos no prédio, será construído um sistema de valas, com escoamento para uma bacia
Multimídia
* Obras de restauro podem incrementar a visitação ao prédio erguido por Joaquim de Assis Brasil
Informações do Zero Hora e do Chasque PAmpeano